Com focinho achatado, cães braquicefálicos são propensos a inúmeros problemas de saúde respiratórios.
Muitos tutores, ao olhar seu pet dando aqueles ronquinhos quando está dormindo, acham fofinho. De fato, cães com focinho achatado e os olhos esbugalhados são fofinhos, mas muita gente tem um cãozinho desses em casa, e muitas vezes, não sabem, mas essas raças são extremamente propensas a ter sérios problemas de saúde.
A síndrome braquicefálica em cães é um problema bastante comum em animais das raças, Pug, Shiz Tzu, Buldoque, Boxer e entre outros, que uma das suas principais características por ter aqueles famosos focinhos “amassados’. Trata-se de um problema diretamente relacionado a característica dos cães.
Primeiramente, os cães, de modo geral, fazem parte de uma espécie bastante diversificada morfologicamente. Ao longo da evolução, o homem atual diretamente na seleção genética desses animais a fim de encontrar um padrão de estética de acordo com a cada raça.
Nesse sentido, os animais com características braquicefálicas, que é o focinho menor, foram sendo selecionados e deram origem a diversas raças. Portanto, pode-se dizer que a síndrome braquicefálica é fruto de uma mutação genética.
Sinais da síndrome braquicefálica
A síndrome braquicefálica em cães se baseia em um conjunto de anormalidades anatômicas. Essas são características clínicas, encontradas em raças de focinho achatado.
Entre os principais sinais apresentados com mais frequência estão:
- Respiração ruidosa;
- Dispneia (falta de ar);
- Palidez ou cianose das mucosas;
- Estertores;
- Tosse;
- Espirros reversos;
- Alterações vocais;
- Engasgos.
Além desses, também podem apresentar intolerância ao exercício, agonia respiratória e síncope.
Os campeões do ronco
Os cães braquicefálicos estão entre os que mais roncam durante a noite. Isso ocorre pois, devido à anatomia, as raças com a característica já possuem vias aéreas mais estreitas, provocando o ruído.
O estreitamento das vias aéreas nasais nos cães braquicefálicos é causada por três alterações anatômicas principais: estenose nasal (estreitamento das narinas com cartilagem flexível), prolongamento do palato mole e eversão de sáculos laríngeos.
É importante destacar que apesar de característico, o ronco de cães de raças braquicefálicas também deve ser investigado. Dependendo do grau das alterações, elas prejudicam a qualidade de vida do cachorro.
Nesse sentido, quanto mais curto é o focinho, maiores são as chances de o pet ter mais dificuldade para respirar.
Atualmente, diversos defensores da causa animal alertam para os malefícios de cruzamentos seletivos a fim de obter filhotes com os focinhos cada vez mais achatados.
Diagnóstico
A síndrome braquicefálica pode ser identificada a partir dos sinais clínicos apresentados pelo cão. Junto disso, relatos feitos pelo tutor no momento da consulta. Assim, devem ser feitos exames físicos completos e acessar o histórico clínico do animal, principalmente as ocorrências de obstrução das vias aéreas. O exame deve iniciar pelas narinas, seguindo pelo palato, faringe e laringe.
Uma forma de obter mais informações acerca da presença ou não de síndrome braquicefálica é por meio do diagnóstico por imagem.
Em alguns casos, principalmente os mais graves, é possível que haja necessidade de intervenção cirúrgica com o animal. De modo geral, a cirurgia consiste em ampliar os orifícios nasais externos ou em extrair o excesso de palato mole e os sáculos da laringe revirados, em um procedimento simples e que melhora significativamente os sinais da síndrome braquicefálica.
Algumas dicas para manter o conforto do seu Pet:
- Quando a temperatura estiver alta, forneça água fria;
- Tenha um umidificador por perto;
- Quando houver obstrução de ar, tente acalmar o animal;
- Evite passear em horários quentes;
- Evite cansar o pet;
- Caso perceba dificuldade para respirar no dia a dia, busque um veterinário.
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