O problema é que na hora de escolher a melhor opção para o seu amigo, algumas dúvidas podem surgir no meio do caminho. Afinal, não se trata de um simples acessório com o objetivo de deixar seu doguinho mais estiloso, né? Nessa matéria iremos reportar que as coleiras vão muito além de um acessório.
Cuidar de cachorro é um dos maiores prazeres na vida de qualquer tutor. Tanto é que muitas vezes os cães passam a ser considerados como “filhos” pelos humanos. O que poucos percebem é que, além dos cuidados com a alimentação e saúde do animal, também é importante se atentar a alguns acessórios essenciais para lidar com o cachorro no dia a dia, como é o caso da coleira para cães.
Escolher o tipo de coleira para cachorro ideal é quase tão importante quanto passear regularmente com ele e olha que a hora do passeio é um dos momentos mais significativos ao lado do seu cão! Além de ajudá-los a se exercitar e a gastar energia, vocês constroem um vínculo cada vez mais forte.
Mas escolher a coleira para cão errada pode deixar seu animal desprotegido, machucá-lo e até mesmo contribuir para que ele se comporte de maneira errada durante o passeio. Ao mesmo tempo, não existe apenas um tipo de coleira para cachorro perfeita. São diversos tipos, com vantagens e desvantagens.
Estes são os principais tipos de coleira de cachorro disponíveis no mercado:
Coleira tradicional
Mais discreta e popular, possui milhares de opções em cores, estampas, materiais e tamanhos. Alguns modelos são fabricados com uma largura bem espessa e costumam ser usados em pescoços alongados. É o caso, por exemplo, dos whippets e greyhounds.
Esse colar é mais indicado para os cães que estão bem adaptados ao passeio. Se eles não puxam ou têm qualquer tipo de problema de obediência, como avançar em outros animais ou pessoas, ela pode ser uma opção segura e eficaz.
Coleira da obediência
Nesse modelo, a guia e o colar são uma coisa só. Isso significa que, quando o cão puxa, a guia é tensionada. Isso diminui o tamanho do colar, apertando o pescoço. A fim de não sentir desconforto, ele passa a evitar aquele comportamento.
Justamente por “enforcar”, o uso desse tipo de coleira de cachorro é bastante controverso entre especialistas em comportamento animal e adestradores.
Ela costuma, no entanto, ser a referência para grande parte dos treinadores, principalmente com cães de porte médio a gigante, porque facilita a correção. É importante, no entanto, que ela seja utilizada da maneira correta. Do contrário, pode machucar o animal.
Antes de optar por esse tipo de coleira para o cão, é importante passar por uma consulta com o veterinário. Alguns cachorros, principalmente os de micro e pequeno porte, podem ter uma condição chamada colapso traqueal. Isto é: o espaço dentro da traqueia por onde o ar passa até chegar aos pulmões é reduzido. Os sintomas mais comuns são tosse e falta de ar. Nesses casos, o uso do enforcador é contraindicado, porque prejudica ainda mais a respiração.
Coleira peitoral
A mais utilizada nos cães de pequeno porte, a coleira peitoral tem pontos positivos e negativos. Se por um lado ajuda a preservar a região do pescoço desses animais, que é mais delicada, a guia pode estimular que ele crie o hábito de puxar durante todo o passeio.
Cães idosos e aqueles com dificuldade de locomoção, que precisam apenas da segurança e orientação do proprietário, podem se beneficiar muito dessa opção. E isso vale para todos os portes!
Coleira peitoral anti-puxão
Também chamado de peitoral “easy walk”, ele é bastante parecido com o modelo tradicional. Mas existe uma diferença fundamental: o gancho de encaixe da guia não fica nas costas, mas no peito. Assim, toda vez que ele tentar puxar, vai ser arrastado para o lado e acabar girando para dentro (na sua direção).
Essa correção não causa nenhum tipo de desconforto ou dor. Mesmo os cachorros mais persistentes acabam sendo vencidos pelo cansaço e pela frustração.
Coleira cabresto
Essa coleira para cachorro costuma ser confundida com uma focinheira ou algum tipo de mordaça, porque tem uma tira na parte de cima do focinho, bem rente aos olhos. Se bem colocada, ela não machuca, não causa dor, nem estressa o animal. Muito pelo contrário, é uma das melhores opções para educar cães que puxam muito durante o passeio.
Alguns animais costumam relutar no início e, por isso, a adaptação precisa ser feita aos poucos, com bastante reforço positivo. Embora ela também seja vendida em tamanhos pequenos, é mais usada em cães de médio porte para cima. Como depende do encaixe na parte superior do focinho, ela não se adapta muito bem nos braquicefálicos.
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