A doença mais comum entre os humanos pode ser um pouco difícil para chegar num diagnóstico em cães.

 


Quando a gente inclui um cão na família, além dos cuidados básicos, como comida de qualidade, ambiente aconchegante e muito amor, devemos nos preocupar em manter nosso amigo longe de uma série de doenças que podem comprometer seu bem-estar.

Não somos apenas nós, seres humanos, que podemos ter pressão alta: a doença também pode acometer o seu animal de estimação.

Além de serem mamíferos, cães e gatos, muitas vezes, compartilham da mesma comida de seus donos – e isso inclui saborosos churrascos, porções de fritas e outros alimentos que sabidamente podem comprometer o sistema circulatório de quem os consome com regularidade. Assim, animais podem, sim, sofrer dos efeitos da hipertensão arterial. 

Mas, calma! Não é algo comum, pelo menos não como diagnosticamos em seres humanos. Algumas doenças advêm da pressão alta, mas seus sinais, silenciosos e nem sempre específicos, acabam dificultando o diagnóstico – que, em alguns casos, só é descoberto quando o animal está bem doente ou quando se faz necessária uma internação.

O que é a pressão alta em cães

A pressão alta, ou hipertensão arterial sistêmica, ocorre quando há o aumento dos níveis de pressão nas artérias. Em outras palavras, a força que é gerada dentro dos vasos sanguíneos, na medida em que o coração pulsa, tende a sofrer alterações.

O que caracteriza a pressão alta é a resistência dentro desses vasos, o que impede o fluxo normal do sangue. Essa doença pode acometer, geralmente, cães idosos, mas isso não quer dizer que os pets mais novos não correm o risco de contraí-la.

A hipertensão canina atinge órgãos importantes do corpo, como olhos, rins, cérebro e coração. Sendo assim, ela pode causar AVC, insuficiência renal e cardiopatia. 

Principais causas e sintomas da pressão alta em cães

A hipertensão costuma surgir como resultado de outros tipos de doenças ou desordem no organismo. Isso quer dizer que ela pode ter inúmeras causas. No caso dos cachorros, a diabetes, doença renal crônica, obesidade e a cardiopatia são as principais portas de entrada para a pressão alta. 

É importante que você conheça o comportamento do seu pet para que seja capaz de identificar quando a saúde dele não vai bem. Os principais sintomas de pressão alta em cães são desmaios, fraqueza, tontura e aumento da frequência urinária.

Além disso, o pet passa a beber mais água do que o normal. Cães hipertensos também tendem a andar em círculos, apresentar sinais constantes de cansaço, ter dificuldade para respirar e tossir com frequência. 

Outros sintomas de hipertensão são sangramentos nasais, dificuldade para caminhar ou fazer exercícios, visão prejudicada, ansiedade, hiperatividade, dilatação da pupila, sangramento na urina ou nos olhos. 

Diagnóstico e tratamento

Para chegar ao diagnóstico da pressão alta, é preciso realizar mensurações em diferentes situações, a fim de confirmar a veracidade da hipertensão. 

Isso porque, assim como ocorre conosco quando estamos sob estresse, os cães também podem apresentar aumento súbito da pressão sem que isso configure um quadro crônico de pressão arterial em cães. 

Além disso, o aumento da pressão arterial dos cães nem sempre ocorre sozinho. Ao contrário! Ele pode ser sintoma de uma série de doenças. Por isso, é importante realizar exames adicionais, que podem esclarecer a causa da elevação. 

Entre os exames que podem ser solicitados pelo veterinário estão: exame de sangue, exames de imagem e exame de urina. Dessa forma, são diagnosticadas precisamente as causas da pressão alta em cães.

O tratamento da pressão alta depende do problema de saúde ao qual ela está associada. Então, a escolha do tratamento depende do qual sistema está comprometido, se o pet tem cardiopatia, nefropatia ou problemas em outros órgãos.  

Geralmente, são prescritos medicamentos normalizar a pressão e tratar suas causas. Aliados a eles, você deverá seguir as orientações do veterinário a respeito da alimentação e da rotina de atividades físicas.

É muito importante que você respeite a frequência de consultas para que a doença não progrida. O especialista orientará com mais precisão acerca dos períodos em que deverão ser repetidos os exames.

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