O tempo seco e as baixas temperaturas são a porta de entrada para diversas patologias. Ao primeiro sinal de problema, os tutores devem levar seu pet ao veterinário.

Assim como os humanos, gatos e cachorros também estão sujeitos a disfunções e patologias que comprometem o funcionamento do sistema respiratório. Surpresa para muitos, essas doenças são comuns entre os bichos, e estações como outono e inverno podem impulsionar seu desenvolvimento.

A tosse canina é o primeiro sintoma visível entre os cachorros e é causada por uma associação de vírus e bactérias, cujo principal é a parainfluenza canina. Assim o cão desenvolve febre, mal-estar e uma tosse constante que pode ter duração de mais de uma semana.

Já os problemas respiratórios em gatos são uma associação de até três agentes infecciosos, entre vírus e bactérias. Eles podem causar espirro, coriza, mal estar e febre. Em um primeiro momento eles podem ficar debilitados, mas com o tratamento certo e acompanhamento com um veterinário, eles logo ficam bem.

Os animais de estimação também podem desenvolver quadros de pneumonia e asma, este último, mais comum em gatos. 

Raças mais comuns

As patologias respiratórias podem afetar principalmente os cães braquicefálicos, ou os cães de focinho achatado, como os cães da raça Shih tzu, pug, buldogue inglês e francês, boston terrier e em gatos persas.

Animais com problemas imunológicos já identificados também são propensos a sofrer com problemas respiratórios, é o caso de animais com doenças crônicas e gatos que têm o vírus da leucemia felina.

Os felinos com rinotraqueíte crônica também podem ter os sintomas agravados durante a estação, que é o ambiente perfeito para transporte do vírus ou da bactéria. Devido ao tempo seco, a dispersão de partículas é dificultada, deixando-as suspensas no ar por mais tempo.

Prevenção

Existem tratamentos para essas e outras patologias ligadas ao sistema respiratório dos bichos. A depender do diagnóstico, o uso de remédios, como xaropes, colírios, antibióticos e até antivirais, pode ser recomendado.

Em quadros mais graves, é necessária a internação para administração de medicamentos e oxigênio. O prognóstico depende do estágio da doença. Quanto mais rápido o animal for encaminhado ao veterinário, maior a chance de o tratamento ser efetivo.

Hoje temos vacinas para prevenir a maioria dessas patologias, tanto nos cães quanto nos gatos, porém, o mais importante para evitar qualquer doença é manter o animal com a imunidade ativa.

Para isso, é necessário o acompanhamento preventivo com médico veterinário, realizando check-up periódico, manter uma alimentação saudável e verificar se o animal está ingerindo a quantidade recomendada de água diariamente.

E ficar atento a qualquer sintoma frequente, como:

  • Tosse
  • Espirro 
  • Secreção nasal e ocular
  • Comportamento letárgico
  • Redução do apetite
  • Emagrecimento

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